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Vídeos

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Nos tempos de universidade, um grupo de amigos do Curso de Jornalismo da PUC-SP, do qual eu fazia parte, identificou-se com a linguagem de uma nova mídia que começava a se popularizar, principalmente por meio do trabalho de produtoras independentes como Olhar Eletrônico e TV Tudo.

Antes de termos nossa própria câmera, começamos usando os equipamentos do Laboratório de Telejornalismo da PUC. Mas não queríamos produzir reportagens jornalísticas e sim vídeos de arte com os quais procurávamos explorar novas narrativas e novos códigos visuais proporcionados por aquela mídia (ainda analógica), que despontava como uma possibilidade de livre expressão e de novos formatos para jovens produtores
.  

Esse grupo de criativos incluía Renato de Cara, Eduardo Oinegue, Luis Claudio Lins, Geni Kikuta, Astrid Fontenelle, Graziela Azevedo, Celso Fioravante, Mara Gama, Tetê Martinho, Sergio Amaral, Renato Ganhito, Juraci de Souza, Samuel Chaves, Paulo Baroukh, Julio Wainer, Wilson Moraes, Tania Nomura, Heitor Ferraz e outros. Gente que não era da PUC também embarcou nessa jornada conosco: Gil Jorge, Daniel Benevides, Lais Guaraldo, Solange Viana, Fabio Malavoglia, Selma Botton, Olair Coan.

Na montagem fotográfica acima (by Paulo Baroukh), aparecem Astrid, Wilson, Selma, eu e Luis Claudio. Estávamos numa gravação no centro histórico de Santos, para a nossa primeira produção, Incertos Trens, feita como trabalho para a disciplina de Telejornalismo. Era uma "reportagem" sobre a viagem de trem de São Paulo a Santos, embora tenhamos optado por uma linguagem não jornalística: não tinha nenhuma locução, nem repórter. Usamos apenas o depoimento de um maquinista, que teve o áudio propositalmente "descasado" da imagem do personagem, durante a edição. Mesmo assim, recebemos nota 9. Uma pena que esse vídeo tenha se perdido no Laboratório de TV da PUC e não exista mais nenhuma cópia. 

Apesar de nossos trabalhos não serem exatamente "jornalísticos", contávamos sempre com o apoio luxuoso para a realização daquela "videoarte" de nosso grande professor de Telejornalismo, Gabriel Priolli, e também a inspiração de outro grande mestre nosso na PUC, o saudoso Arlindo Machado

Alguns dos nossos vídeos foram selecionados para as mostras competitivas de importantes festivais - sendo que dois deles foram premiados no Festival VideoBrasil.

Aqui abaixo aparece o convite para o lançamento do Vídeo Noir, nossa melhor produção, que foi premiada com o Grande Prêmio no VideoBrasil. O lançamento ocorreu numa noite especial organizada pelo Madame Satã, a lendária casa noturna de São Paulo nos anos 80

Todo esse meu especial gosto pelo audiovisual, desenvolvido desde os tempos de faculdade, me ajudou a aprimorar o meu trabalho em Comunicação Institucional muitos anos depois, principalmente na criação de peças audiovisuais - isso depois de ter passado por várias redações e quando desembarquei, tardiamente, no mundo corporativo. Os dois vídeos no fim desta página exemplificam essa jornada em busca do resgate da criatividade dos vídeos experimentais, para ser aplicado na comunicação de marcas.     

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